A casa sugada para o esquecimento (Poltergeist,
1982)
Um dos mais memoráveis efeitos do filme, que impressiona desde o seu lançamento em 1982, é onde o filme chega ao clímax. A destruição da casa dos Freelings em Poltergeist.
Um dos mais memoráveis efeitos do filme, que impressiona desde o seu lançamento em 1982, é onde o filme chega ao clímax. A destruição da casa dos Freelings em Poltergeist.
Em uma questão de segundos, mesmo em frente dos nossos olhos, a casa é
sugada para o esquecimento, deixando apenas um lote de terreno vazio e um
silêncio sepulcral no ar.
A cena começou com uma maquete perfeita da casa real. Filmada em vários ângulos. A casa em si foi então pintada com uma pintura fosca mostrando o lote vazio e as casas vizinhas ao fundo.
A casa utilizada na implosão, foi uma maquete com 6 metros de
comprimento, construída em cada detalhe para parecer com a casa real. A maquete
levou 4 meses para ser concluída.
Depois de inúmeros testes, foi decidido que o colapso fosse realizado
utilizando fios grossos no interior da maquete e depois, simplesmente
puxando-os através de um funil, enquanto a mesma se desmanchava.
O modelo foi colocado sobre esse funil, com a câmera ligada com o foco
apontando para baixo. Um aspirador de ar super potente estava ligado para sugar
os detritos.
Para obter o melhor ângulo do efeito de implosão, o modelo foi rodado em
360 quadros por segundo, 15 vezes a velocidade normal. Mais velocidade significa
mais luz, e a tomada teve tanta luz que a equipe teve que usar óculos de solda
para não prejudicar a visão, e se algo desse errado, a maquete poderia
simplesmente derreter ou talvez explodir em chamas.
Depois que a maquete foi concluída e os equipamentos montadas, foi
necessário mais 2 meses de trabalho para criar os detalhes da base da casa para
isolar cada minúsculo pedaço de detrito quando os mesmos fossem arrancados da
base da maquete, onde ficaria apenas o lote do terreno vazio ao final da
implosão.