Antes que houvessem Atividade Paranormal(Paranormal Activity) e Sobrenatural (Insidious), houve Poltergeist, o Fenômeno(Poltergeist), filme de terror clássico que se passa no subúrbio, estrelado por atores desconhecidos que poderiam ter sido seus vizinhos. Mas este filme foi muito mais do que uma coleção de sustos atemporais e carne rastejando, foi um exemplo modelo de magia prática. Então, vamos comemorar este marco do horror com uma lista de fatos surpreendentes que você vai saber agora sobre o “Pessoal da TV”.
1. Cena das Cadeiras
Como é que essas cadeiras da cozinha se empilharam
tão rapidamente? Houve um corte enquanto a Sra. Freeling estava arrumando a
cozinha? Não, A coisa toda foi feita em uma única cena. Quando a câmera se move
para longe e volta para a cozinha, uma turma de menbros da produção rapidamente
substituíram as cadeiras da cozinha soltas com uma pirâmide já pré-montada de
cadeiras.
2. Mãos de Spielberg
Essa cena do investigador paranormal Marty rasgando
seu próprio rosto era complicada. Cogitou-se
colocar maquiagem no ator Marty Casella, mas a equipe de FX, achou melhor construir
um busto natural do tamanho do ator, e a produção só tinha um busto para
rasgar. Sentindo a pressão da responsabilidade o ator, Marty Casella, pediu a
Steven Spielberg para ele mesmo entrar no busto e rasgar a carne do rosto em
pedaços. Assim, as mãos que você vê no filme pertencem a Spielberg.
3. Luzes no aquário
O armário que foi a abertura para o outro mundo e
abrigou toda a brilhante luz azul espectral, foi julgada por Spielberg como a
mais difícil cena de iluminação do filme. Eles usaram luzes estroboscópicas, um
holofote Las Vegas, máquinas de fumaça, quatro máquinas de vento grandes, e até
mesmo um par de aquários gigantes foram colocados em frente das vigas para dar
a luz uma presença fantasmagórica.
4. "A Besta" foi o
vilão criado também para Poltergeist II e Poltergeist III?
Você estava confuso com a importância aleatória do
reverendo Henry Kane nas segunda e terceira partes de Poltergeist? Bem, agora
você não está mais confuso. Kane sempre esteve desde o primeiro filme. "A
besta" que se materializa na frente da porta das crianças e dentro do
closet, é na verdade uma variação do assustador Henry Kane, que mais tarde nas
outras duas continuações se materializa com aspecto humano e se torna o vilão número
a perseguir a pequena Carol Anne.
5. A idade da Mãe e Filha
Quando Steve Freeling (Craig T. Nelson) se reúne
com os investigadores paranormais, pela primeira vez, ele lista os nomes e
idades de sua família. Ele menciona que a sua esposa, Diane Freeling, tinha 32
anos e que sua filha mais velha, Dana, tem 16 anos. Isso faria Diane mãe com apenas
16 anos quando ela deu à luz a Dana.
6. A Árvore do Mal
A árvore do mal que atacou Robbie foi supostamente
inspirada por outra árvore muito real de que Spielberg tinha pavor quando ele era
criança. E de acordo com o ator que interpretou Robbie (Oliver Robbins), a cena
em que a árvore engole o menino foi gravada em sentido inverso. Em vez de ser
engolido, ele foi cuspido. O efeito da cena parecia mais real gravada assim.
7. Subindo pelas paredes
Justamente quando todo o pesadelo parecia ter
acabado para a família Freeling, os fantasmas voltam com tudo, agarrando a pobre
Diane Freeling e jogando-a para fora da cama, rolando-a pelas paredes e no teto
do seu quarto. É claustrofóbica a cenao horrível, e não apenas por causa do fantasma
sugestivo puxando e levantando a sua camisa, mas ela se debatendo e deslizando
de forma impotente da atriz JoBeth Williams por todo o seu quarto. Esta cena
foi rodada, fixando uma câmera estática em um cubículo rotativo simulando o
quarto de Diane. Atriz JoBeth Williams teve que rolar com o movimento do
compartimento gigante. Na verdade, foi uma cena muito trabalhosa, para
conseguir uma cena curta no resultado final do filma. A cena ainda parece
incrível.
8. A Boca do inferno
A Industrial Light and Magic criou uma boca do
inferno praticamente gigante dentro do armário de Carol Anne. Para erguer o
gigante, pulsante e gosmento buraco cor de rosa, eles tiveram que construir
todo o conjunto de mecanismos a partir do zero. É incrível e realmente outro
trabalhão para uma cena curta. Mas valeu a pena, é aterradora.
9. Adeus casa!
A escala do modelo de 3 metros da casa dos Freeling
foi construída para a fantástica cena final
da casa suburbana que está sendo sugada para o nada. A miniatura levou quatro
meses para ser criada. Depois de pensar em muitas maneiras de implodir a casa
da família, a equipe de efeitos especiais decidiu que a melhor maneira de
destruir esta moradia seria enfiando cabos grossos através da miniatura e
simplesmente puxá-lo para um funil acoplado a uma bomba de vácuo de alta
potência.
Após a cena ser filmada com a destruição da casa, a
equipe levou mais dois meses de trabalho editando e aperfeiçoando os efeitos da
cena.
10. Dr. Fantasia e Amigos
No Holiday Inn, onde os Freelings se refugiam após
a fuga de Cuesta Verde, a placa os recebe como "Dr. Fantasy &
Friends". Dr. Fantasy é do produtor de Poltergeist, Frank Marshall, seu
nome artístico de mágico, pois às vezes Dr. Fantasia realiza shows de mágica
especiais para a equipe do filme, no final de qualquer filmagem que ele estiver
trabalhando.
11. Quem realmente dirigiu Poltergeist?
Se você acredita que Poltergeist foi co-escrito e produzido por Steven Spielberg e
dirigido por Tobe Hooper, no entanto, o elenco e a equipe contaram uma história muito diferente desde a produção
do filme. A especulação ficou tão intensa que a DGA levou um inquérito após o The
L.A. Times publicar uma matéria em 24 de maio de 1982, informando que Spielberg
foi realmente o diretor. Enfurecido com as citações que vinham do elenco,
Spielberg afirmou abertamente que ele não era o diretor e não queria ser o
diretor porque ele estava muito ocupado trabalhando em ET, O Extraterrestre. Mas isso não o impediu de alterar uma
grande porcentagem de cenas e storyboards de todo o filme. A sua presença era
marcante na edição e no set de filmegem quase todos os dias.
No 25 º aniversário do filme, Tobe Hooper disse ao
Clube AV que a coisa toda era apenas um grande mal-entendido provocado pelo The
LA Times.
AV Club disse: A História atribuiu parte dos
créditos para Spielberg. Você pode confirmar essa informação?
TH: Já me perguntaram isso tantas vezes que eu sinto
na obrigação de falar a verdade. A origem do que veio de um artigo no The LA
Times: Quando estávamos filmando o local da casa, as duas primeiras semanas de
filmagens foram no exterior, então eu tive que realizar algumas tomadas na
frente da casa. Eu estava na parte de trás da casa filmando Robbie (Oliver
Robins) e a árvore, olhando para o enterro do passarinho,e então Steven estava fazendo as fotos para mim. O LA Times chegou no
set e viu a cena e depois publicou algo como: "Nós não sabemos quem está
dirigindo o filme." No momento em que eles chegaram lá, Steven
estava filmando a cena dos carrinhos de corrida, e disso o maldito boato
floresceu por conta própria e começou a se tornar uma lenda. Realmente, esse é o meu reconhecimento
disso tudo, porque eu estava fazendo o filme e então eu comecei a ouvir todo esse
boato depois da conclusão das filmagens. Eu realmente não posso definir o
maior mérito do filme, porque Steven escreveu
o roteiro e há outros créditos sobre ele.
No entanto, nesse mesmo ano, Zelda Rubinstein disse
a “Cool News” que não foi assim, ela disse que Hooper não foi o único a dar as
ordens. Portanto, o seu palpite é tão bom quanto o nosso. Os atores Oliver
Robbins e Martin Casella discordam. Bom mediante tudo isso, imaginamos que não seria
fácil dirigir um filme Spielberg, ele bem que queria mas não podia fazê-lo (devido a restrições
contratuais), especialmente quando ele ainda é uma parte importante do filme.
12. Os esqueletos eram reais?
JoBeth Williams admitiu na VH1 em "Eu amo os
anos 80" que os esqueletos que atacaram-na no set eram, na verdade,
esqueletos reais. Essa verso foi apoiada pelo maquiador Craig Reardon, que
comentou que os esqueletos reais eram mais baratos do que os de plástico. No
entanto, essa versão de Reardon parece estar perdida no tempo e espaço.Portanto,
não se tem tanta certeza sobre a sua autenticidade.
Dito isto, talvez, Williams estava se referindo aos
esqueletos reais utilizadas em Poltergeist II. No E! True Hollywood Story: A Maldição Poltergeist, o roteirista da continuação admitiu que eles deixaram o ator
Will Sampson, durante várias horas, abençoando
os esqueletos ao descobrir no set de filmagens que os mesmos não eram de
mentirinha e sim esqueletos reais.
13. A Maldição Poltergeist
Infelizmente, o azar também foi levado para a vida
real. E surgiram uma série de boatos e suposições sobre o que ocorreu com os
atores e equipe de produção do filme. A
maldição Poltergeist.
Muitos atores que trabalharam nestes filme da
franquia Poltergeist morreram
tragicamente. A principal estrela da franquia, Heather O'Rourke, que interpretou Carol Anne, morreu pouco antes do
lançamento do terceiro filme. A atriz que interpretou a irmã mais velha no
primeiro filme (Dominique Dunne), foi assassinada por seu ex-namorado depois que
o primeiro filme foi lançado. O homem que interpretou o reverendo Kane (Julian
Beck) morreu de câncer no estômago durante as filmagens do segundo filme, assim
como o ator Will Sampson, faleceu do coração após o segundo filme. Todas as
histórias tristes e trágicas, que poderiam ter acontecido com qualquer pessoa,
mas se tornaram popular mediante a atmosfera que envolvia os filmes, nada mais.
Ok, o que perdemos? Alguém pode realmente provar
que E.T. e Poltergeist foram filmados no mesmo bairro? Ou que há
um cartaz de E.T. na parede no quarto de Carol Anne? Nesse meio tempo, existe
um documentário incrível criado por Frank Marshall e está criminalmente
indisponível para nós pobres mortais, documentário este que foi criado para um
especial na TV após o lançamento do filme.
Poltergeist foi lançado abrindo novas e gélidas portas
para o mundo do horror.